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[2016] Resenha "Vygostky e as teorias da aprendizagem"
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Onde está Vygotsky? NEVES, R. A.; DAMIANI, M.G. Vygotsky e as teorias da aprendizagem . UNIrevista, São Leopoldo, v. 01, n. 2, 2006. Em seu artigo “Vygotsky e as teorias da aprendizagem”, a autora Rita de Araújo Neves propõe uma abordagem crítica sobre a teoria sócio-histórica de Lev Vygotsky, na tentativa de identificar com qual corrente epistemológica esse pode ser melhor enquadrado. Para isso, apresenta o que considera ser as três principais correntes epistemológicas, o empirismo, o inatismo e o interacionismo, e em que medidas Vygotsky se aproxima e se afasta dessas. Em sua apresentação das diferentes teorias epistêmicas, podemos notar que vincula a definição dos padrões de educação ao poder político, chegando a afirmar isso numa paráfrase de Giusta. Seu posicionamento fica ainda mais claro quanto a esse ponto quando observamos de que maneira ela apresenta as teorias do empirismo e do inatismo, deixando bem marcado seus aspectos negativos, afirmando serem re
[2018] Mundo e correspondência
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Mundo e correspondência Andrews Dubois Jobim Graduando em Filosofia A verdade é sem dúvida um dos muitos conceitos problemáticos trabalhados pela Filosofia. É ao mesmo tempo o princípio e o objetivo dos grandes sistemas filosóficos, pois normalmente busca-se partir da verdade para se alcançar a verdade. Não obstante, não há consenso sobre o que cada autor entende por verdade, existindo por isso diversas definições possíveis que integram diversos tipos de sistemas filosóficos diferentes. Entre todas, sem dúvida a mais popular é a da correspondência, presente na maioria das teses filosóficas ao longo da tradição, apesar de implicar grande dificuldades em sua estrutura. O presente ensaio pretende considerar brevemente a teoria de verdade por correspondência à luz do pensamento de um crítico da sua formulação original. Esse é Nelson Goodman, pensador estadunidense que defendia o irrealismo, isto é, a inexistência de um modo como o mundo é além das descrições que s
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"Hoje em nossas cidades, a maior parte do ensino acontece fora da escola. A quantidade de informação comunicada pelos jornais, revistas, filmes, canais de televisão e rádios excedem em grande medida a quantidade de informação comunicada pela instrução e por textos na escola. Este desafio destruiu o monopólio do livro como ajuda para o ensino e derrubou os próprios muros das escolas de um modo tão repentino, que estamos confusos, desconcertados." - Marshall McLuhan
[2018] Resenha "A origem da obra de arte"
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Sobre a origem da obra de arte HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte . Tradução de Maria da Conceição Costa. Edições 70: Lisboa, Portugal, 1977. Andrews Jobim Estudante de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas Martin Heidegger (1889 – 1976) foi sem dúvida um dos mais influentes pensadores do século XX. Sua mais famosa obra é Ser e Tempo , na qual prop õe uma ruptura na forma d o pensar, abr i ndo um amplo horizonte para as discussões filosóficas se desenvolverem da li em diante . A principal preocupação de sua obra é a questão sobre o sentido do Ser, que estaria presente no núcleo das primeiras discussões da história da filosofia mas que ao longo da tradição teria sido esquecida. Heidegger acredita na necessidade de reconduzir o pensamento a essa questão central para que o ser humano, com uma melhor compreensão do sentido do Ser e sua manifestação na existência, assuma uma posição mais autêntica com relação ao mundo e a si próprio. O m
[2020] Buscando um princípio de justiça
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Buscando um princípio de justiça Andrews Dubois Jobim Apresentação: A questão sobre a relação entre igualdade e liberdade é muito importante para a organização da estrutura da sociedade democrática em filosofia política. Diversos foram são os autores que propuseram as mais diversas soluções. Esta oficina é inspirada na abordagem de John Rawls. Esta apresenta uma solução a partir da ideia do contrato entre partes livres e iguais, assumindo que qualquer cidadão de uma mesma sociedade seria capaz de avaliar a justiça das instituições públicas (RAWLS, 2011) . Essa avaliação seria possível a partir d a posição original , isto é, um artifício representacional em que todos os aspectos contingentes da vida individual é ignorado por um “véu da ignorância”, estabelecendo um horizonte de equilíbrio e possibilitando um acordo entre as partes sem a influência de concepções de bem particulares. Nesse sentido, esta atividade visa criar um horizonte de diálogo rico e plural inspir